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sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Hackers alemães são acusados de roubar músicas de Lady Gaga e Justin Timberlake

Lady Gaga / AFP

BERLIM - Dois jovens hackers alemães são acusados de ter roubado músicas de astros pop como Lady Gaga, Justin Timberlake, Ke$ha e Kelly Clarkson, vendendo as faixas pela internet e forçando o lançamento antecipado de vários singles.

Um estudante de escola secundária de 17 anos, da cidade de Duisburg, e seu suposto cúmplice, um desempregado de 23 anos da cidade de Wesel, estão sendo investigados por usarem um "Cavalo de Tróia" para hackear os computadores de artistas por cerca de 12 meses antes de serem descobertos, afirmou à agência The Associated Press o promotor-chefe de Duisburg, Rolf Haferkamp.

Durante esse período, a dupla teria lucrado mais de 10 mil euros na venda ilegal de músicas roubadas dos computadores dos astros. Haferkamp não especificou que músicas teriam sido roubadas.

Os dois acusados vivem nas casas dos pais em cidades do oeste da Alemanha, que ficam a cerca de 30 quilômetros de distância uma da outra.

De acordo com reportagens dos meios de comunicação locais, que identificaram os dois como Deniz A. - um DJ amador conhecido como ''DJ Stolen'' - e Christian M., a dupla teria anexado o vírus a um arquivo MP3 que era então enviado para os endereços de e-mail oficiais dos cantores, seus empresários e suas gravadoras.

Deniz A. também é acusado de ter baixado uma foto sexualmente comprometedora de uma artista e usado a imagem para cantageá-la. Haferkamp não comentou sobre qual seria o nome da artista.

O jornal alemão "Bild" publicou uma entrevista com Deniz A., em que o acusado afirma não ter tido a intenção de prejudicar ninguém. ''Sou um fã e só queria ter músicas legais. Não sou um chantagista", disse ele à publicação.

Haferkamp contou que a polícia recebeu a denúncia depois que uma fã de Kelly Clarkson alertou os empresários da cantora de que algumas músicas dela estavam sendo vendidas pela internet.

Um porta-voz da polícia de Disburg, que falou sob condição de anonimato, afirmou que os acusados estavam sendo investigados "há vários meses" e que as autoridades tinham um relatório de mais de mil páginas sobre eles.

Haferkamp disse que a investigação deve ser concluída em janeiro e pode levar a um processo. Se condenados, eles podem ser sentenciados a até cinco anos de prisão ou pagar altas multas.



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