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domingo, 28 de novembro de 2010

Festival de Brasília exibe curtas sobre Angeli e poeta brasiliense

Um cartunista obsessivo e um poeta que transformou a arquitetura retilínea em verso foram parar na tela do cine Brasília.

Os curtas-metragens "Angeli 24 Horas", de Beth Formaggini, e "Braxília", de Danyella Proença, selecionados para a mostra competitiva do Festival de Brasília, levam o espectador aos recantos escondidos da criação artística.

Ambos os filmes usam a criação de seus personagens como fio condutor da narrativa.

Divulgação

"Angeli 24 Horas"

Cena do curta "Angeli 24 Horas", que retrata o cartunista que criou a personagem Rê Bordosa, entre outros

Em "Angeli", temos o cartum da Rê Bordosa e as histórias dos escrotinhos a cobrir a fala acelerada do chargista de tipos urbanos e marginais.

O artista obcecado pela criação, que balança a perna ao ritmo do traços que rabisca, explica o que o move e também o que o paralisa.

"Braxília", por sua vez, é todo alinhavado pelos versos do poeta Nicolas Behr, que, na solidão das superquadras, foi criando poemas como "Entre Quadras":

SQS415F303

SQN303F415

NQS403F315

QQQ313F405

SSS305F413

seria isso

um poema

sobre brasília?

seria um poema?

seria brasília

Ao contrário de Angeli, Behr, "revoltado" na juventude, surge hoje mais sereno --apesar de manter intacta a ironia.

Tanto Beth Formaggini quanto Danyella Proença se mostram mais interessadas em explorar os personagens do que as possibilidades do cinema.

Mas isso, no caso dos documentários, pode ser mais mérito que defeito.



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